Galizalivre 17-1-12 Redaçom/ As formaçons arredistas criticam o exaltamento de Fraga Iribarne que
estám a realizar o PP e o PSOE, da mao da prática totalidade dos meios de
comunicaçom, em particular as principais cabeceiras da imprensa galega. Para Causa Galiza, trata-se de umha “manipulaçom
histórica massiva” que conta com a “complicidade” de muitos dirigentes
nacionalistas e de esquerda, que calam “aquelo que saben miles de galegos e
galegas”. Por isso querem lembrar que o morto foi máximo responsável pola
repressom política durante o franquismo e a Restauraçom bourbónica, ao passo que
assinalam que as suas responsabilidades criminais nom finalizárom com a
instauraçom da atual monarquia parlamentar, tendo-se significado desde entom,
como dirigente da direita espanhola e como presidente da Junta, na “deconstruçom
sistemática e programada da naçom”.
Causa Galiza criticou duramente o envolvimento nesta falsificaçom da história
dos partidos PP, PSOE e PCE, “e incluso, por omissom, a direçom do BNG”.
AMI celebra a morte do franquista
A Assembleia da Mocidade Independentista quijo fazer
fronte à operaçom opondo-lhe umha celebraçom festiva, tentando assim dissolver a
ilusom de um suposto “loito nacional” pola morte de Fraga. Participando e
promovendo festejos populares e lançando umha campanha de propaganda na que se
insta a brindar com champange, a organizaçom juvenil fijo um repasso público da
biografia do franquista, lembrando os seus principais crimes e a sua verdadeira
personalidade autoritária e fascista.
Nós-UP lamenta a morte... sem julgamento
A organizaçom política Nós-UP também criticou a posiçom do BNG, a quem
acusa de ter reagido de forma “indigna” ao “transmitir condolências ao PP e
lamenta publicamente a morte de Fraga, explicitando a sua renúncia a falar do
seu significado político”. De resto, manifestam a sua raiva porque o franquista
morresse “sem ter sido posto à disposiçom de um tribunal popular”.
Candidatura do Povo critica as honras ao franquista do Concelho de
Compostela
Na mesma linha, a candidatura soberanista de Santiago emitiu um comunicado em que rejeita a decisom de Conde Roa de
colocar as bandeiras a meia haste, envolvendo-se assim na “operaçom de
marcketing” que pretende “legitimar umha personagem com graves responsabilidades
num regime que supujo morte, exílio, tortura, prisom e miséria para milhares de
galeg@s e umha Longa Noite de Pedra para a naçom”.
BNG nem se soma ao “consenso” nem o saboteia
O Bloco emitiu um breve comunicado de imprensa em que “lamenta a morte de
Fraga” e transmite as suas “condolências à família e achegados do expresidente
da Junta, bem como ao Partido Popular”. Também aponta à sua “participaçom
destacada como ministro da ditadura”, embora prefere nom interferir na campanha
de criaçom de um consenso e de falsificaçom da história, porque “nom é hoje o
momento mais adequado para fazer um juízo ponderado sobre a sua trajetória”. Na
fronte houvo posicionamentos pessoais mais concordantes com a beatificaçom de
Fraga, como a de Pérez Lema, e outros de crítica aberta na
linha do arredismo, como a do MGS.
Dia de celebraçons populares
Em Compostela estava convocada umha celebraçom
popular na praça do Obradoiro: a presença de antidistúrbios espanhóis dissuadiu
à gente que ia chegando, e a ameaça da violência policial impossibilitou a
festa. Na Corunha está-se a mover com grande sucesso
umha convocatória polas rede sociais para um festejo no Obelisco. Na noite de
ontem, porém, houvo celebraçons espontáneas polas zonas de bares. Fontes do
galizalivre.org sinalam que mesmo em algum estabelecimento se fijo "a
melhor caixa do ano".
Em Ourense houvo também
celebraçons, mas mais cativas.
A festa mais badalada foi sem dúvida a de Vigo, com
brindes na Revolta e a "Fragasaurus Fest", que sob a legenda "Chegou o teu Sam
Martinho porco", começou no bar St Pauli à tardinha, com um concerto dos
Falperrys, convocado com anterioridade mas ao que se lhe deu umha focagem
"anti-Fraga" nas redes sociais. Ao acabar fijo-se um passa-ruas pola zona nova
de Vigo, de umhas duzentas pessoas, até o Torreiro da Festa. Ali tocárom os Daki
Darria, que há anos que prometeram fazer um concerto o dia que morresse Fraga, e
cumprírom.
Em Barcelona por volta de umhas 400 pessoas
juntárom-se numha manifestaçom espontánea que rematou diante da sede do PP e a
Prefeitura da Polícia Nacional espanhola. A celebraçom começou em Canaletes, na
Rambla e tivo um cariz lúdico-reivindicativo (Mais informaçom e fotografias na
Directa)
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