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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Panegírico pró-fascista na capa dominical do ‘El Correo Gallego’

 
A imprensa burguesa mais reacionária perde cada vez mais qualquer decoro e lança-se a difundir reportagens que até nom há muito eram consideradas “extremistas” no campo de jogo do sistema. Hoje foi a vez do jornal direitista compostelano, ‘El Correo Gallego’, tradicionalmente ligado ao Partido Popular ou, no seu defeito, a quem quer que governe […]
 
Galiza - Diário Liberdade 05 Abril 2015 - A imprensa burguesa mais reacionária perde cada vez mais qualquer decoro e lança-se a difundir reportagens que até nom há muito eram consideradas "extremistas" no campo de jogo do sistema.
 
Hoje foi a vez do jornal direitista compostelano, 'El Correo Gallego', tradicionalmente ligado ao Partido Popular ou, no seu defeito, a quem quer que governe o concelho da capital e/ou a Junta da Galiza.
 
Numha reportagem de três páginas, o jornal compostelano homenageia um velho fascista que denomina "último galego da División Azul", um miltar veterano da campanha contra a URSS, que exibe abertamente o seu anticomunismo e gaba a "heroicidade" dos milhares de franquistas embarcados na "cruzada" nazifascista contra o povo soviético.
 
A reportagem, assinada por Antonio Balseiro, constitui umha constante apologética dos soldados "sem medo" que fôrom em apoio das tropas hitlerianas em plena invasom da URSS, numha operaçom de grandes dimensons ordenada polo governo golpista e ilegal do assassino Francisco Franco contra um país soberano.
 
Nada disso impede exaltar o alegado papel protagonista dos fascistas espanhóis na batalha de Krasni Bor, impedindo o esmagamento do exército nazi por parte das tropas soviéticas.
 
Para além dos pormenores do vomitivo "trabalho jornalístico", a publicaçom na capa e com grande extensom, textos e imagens laudatóriras de factos históricos como esse constitui mais um indício da deriva reacionária que de maneira cada vez mais visível segue a imprensa do regime.
 
Em maos do grande capital financeiro e da própria arquitetura institucional burguesa, financiados milionariamente com dinheiro público, os meios "de comunicaçom" servem mais do que nunca de complemento propandístico necessário na imposiçom da ideologia e do sistema dominante.

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